O livro “Raça e História” do antropólogo françês Clause Levi-Strauss, escrito em 1952 por encomenda da UNESCO defende o argumento de que a proteção da diversidade cultural não deveria preocupar-se com a manutenção ou conservação do seu estado. A História é uma manifestão duma dada diversidade. Portanto não é um dado resultado dessa história que deveria ser preservado, mas sim o processo que permite que a história continue a manifestar-se. Que o processo de manifestão cultural se possa continuar a desenvolver.
Isso pressupõe que é necessário pensar sobre a forma como as culturas dialogam e não pensar na valorização de uma dada história, pensada como destino. Nesse sentido a diversidade não é um bem que se deve preservar, mas sim um recurso a valorizar. O entendimento da cultura e da diversidade cultural como processo.
Referencia: “Relatório Mundial da UNESCO “Investir na diversidede cultural e no diálogo intercultural”, 2016