Cada comunidade dispõe de um conjunto de saberes e de experiências de usa para resolver os seus problemas de sobrevivência e usufruto da natureza (ambiente). No seu sentido geral a educação é um processo de troca dos saberes e experiencias, em regras das gerações mais velhas para as mais novas, influenciadas pelas relações e condições com o meio ambiente e com a formação social, onde se gera uma mudança comportamental nos indivíduos e grupos, para assegurar a sua reprodução.
As discussões sobre os princípios e a filosofia de educação radicam em grande medida na tensão entre reprodução social e inovação social. Segundo umas perspetivas, vistas como tradicionalistas, função educativa situa-se no âmbito da reprodução social, para as novas gerações, e para o caso das perspetivas geracionais como processo ou técnica de correção de desvios ou práticas éticas desadequadas duma dana sociedade, num dado tempo. Segundo outras preceptivas, mais voltadas para a inovação e transformação social, a função da educação é de um laboratório de transformação social. Partindo dos princípios do essencialismo da “natureza humana” (naturalmente boa) e da maximação das vantagens (principio da solidariedade), a concretização dum ideal social, implica desenvolver condições para que cada individuo, em liberdade, desenvolva o seu potencial criativo.
AA discussão sobre a Educação pela Arte teve origem na Alemanha e na Inglaterra após o final da segunda guerra mundial, onde a cultura de paz se afirma como um desígnio e a arte como um dos seus instrumentos, por cultivar o belo e a criatividade do ser humanos. São conceitos desenvolvidos por Herbert Read e Viktor Lowenfelt, com base na mobilização das emoções de cada um, procurando a criatividade e a imaginação da personalidade de cada um, como expressão das singularidades e na sua criação de laços grupais.