A cidade de canchungo é um pequeno ecomuseu vivo da região. No espaço urbano, muito africanizado, com animais (porcos, ovelhas, cabras, vacas, galinhas e outros animais domesticos), organizado a partir de dois eixos perpendiculares, é um exemplo dos tempos atuais de transição.
A estrada que vem de Có-Bissau/Sao Domingos desagua na Praça de Canchungo, a roda da qual variaa tabankas de desenvolvem em forma de estrela. Perpendicular a praça a avenida desenvolve se para sul, ao longo da qual se encontram os equipamentos sociais e edificios administrativos. A praca em um lugar de comercio. Sempre cheio de vendedeiras, varios armazens grossistas, a praca de taxis. O mercado formal e o informal de rua. Mais a frente a igreja, o liceu, a missao católica, o antigo depósito de agua. Mais à frente o antigo quartel, o antigo cinema, amvos em ruinas, e os edificios administrativos. Atualmente a Câmara, a p olícia, a CNE guardade por uma força de Ecocomb, o edifício das finanças, o registo, etc.
A partir desta avenida, perpendicular desencolvem de novo os bairros. Aqui a acolá pequenos comercios locais
E um museu vivo. Eco. Nao deixa de ser curioso que nada existe de “cultural” embora o espaço seja em si cultural. Um dos paradoxos destas novos tempos, onde a cultura deixa de ter forma de equipamento e se dilui em práticas. Como e que se treina essa leitura?
Crónica da Guine #47